Menina perdida, tu queres colo?
Como te perdeste, se nunca te encontraste?!
No teu fardo pesado pensava que carregava o dobro do teu próprio peso?
Perdeste-te na vida quando?
Se nunca foste orientada ao caminho certo
A estrada dos tijolos amarelos teus olhos nunca contemplaram
Nunca conheceste uma vida sem pesos
Seja nas costas, seja dentro da tua própria cabeça
Na tristeza tentava prolongar tua vida
E nas felicidades ficava sempre esperando a hora de terminar
Para no fim da tarde, olhares no espelho e chorar tua vida ruim
Menina perdida, tu queres colo?
E quando acha, acredita não merecer.
E quando perde, preferia até morrer?!
Porque ninguém pode ser tão triste como uma menina perdida
Por um vão momento encontra o que procura
mas logo teu pensamento muda.
E dizes que está sozinha, de modo que ninguém pode ter mais solidão que uma menina perdida]
Pobre de ti!
Olha ao lado e não vez que muitos carregam dez vezes o teu fardo?
Mas ninguém é mais triste!
Pobre menina ninguém!
Menina perdida, acha logo teu caminho antes que a vida passe
E no fim da tarde ao veres teu rosto cheio de rugas no espelho
descubra tardiamente que nunca te perdeste
Apenas deixaste de olhar pro lado
e ver que a felicidade sempre caminhou contigo.]
B.C
Menina perdida
20:47
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3 comentários:
Breno, que lindo! Não sabia que tinhas grande afinidade com o lado poético das palavras.
Amei tudo, principalmente esse último verso.
Vou seguir teu blog :)
:********
Muito bom: a realidade da perda por se esquecer de si retratada.
O final me surpreendeu. Adorei.
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