segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fama de bom moço

Tem dó de mim, pois não nasci com grana
Mas tenho boa fama
De ser bom moço sempre assim

Tem dó de mim
por eu ser um tanto comum
De não me esforçar pra não ser mais um
Que te tenta parecer interessante

Tem dó de mim
por não ter o corpo atlético
Ser um tanto poético
Sem ter vergonha de se expressar

Quem sabe um dia te escrevo um poema?
E quando nossas máscaras caírem não haverá embaraço.
Mas juro, te levo um dia no cinema
E depois de vermos um filme sem graça
vou te roubar um sorriso

E agora procuro alguma forma de poder te falar
que á vida nos leva acreditar que o mundo é só nosso
Mas eu vivi o gosto da desilusão
Aprendi que no fundo do poço a uma razão
a amizade é mão que nos tira lá de dentro.

E me levantei, olhei para frente e vi você
uma nova chance que me fez de novo viver
aquilo que todo homem procura

Tem dó de mim e deixa eu me aproximar sem ser evasivo
Pois desta forma, eu te digo:
Vou te fazer muito feliz!

B.C.

Um comentário:

  1. "Tem dó de mim e deixa eu me aproximar sem ser evasivo
    Pois desta forma eu te digo:
    Vou te fazer muito feliz!"

    Alguns autores marcam nossas vidas...é como se eles descrevessem muito do que a gente sente, e que não conseguimos até então expressar em palavras.
    Uma sensação de revelação!!!
    Vc já sentiu isso???

    Eu acabei de sentir isso agora ao ler "Fama de bom moço"!

    Bjosss,Breno Antônio!

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